Duvido muito que estes 2 jovens irmãos, ele com 21 e ela com 17 anos, tenham sido "Reis" de alguma coisa!!!!!
Gravaram um EP sem nunca terem actuado em público e pouco mais sei sobre este Duo, tirando o facto de serem Açorianos e de viverem em Lisboa desde 1964.
O Ep é preenchido pelos seguintes temas: "The Little Red Car", "Sofrer Mais... Não", "Querer Jovem" e "Num Mundo Selvagem", com a Orquestra de Rocha Oliveira.
O 1º tema vale a pena ser escutado, tem uma orquestração fabulosa, faz lembrar por vezes os Love em "Forever Changes". O único senão é a voz do jovem Tibério, para alem de ser grave é terrível!!!!!!!!!!!!!!!!
O 2º tema, "Sofrer mais... não", é o que podemos dizer deste tema ao ouvi-lo. O jovem Tibério arruína esta e os restantes temas com a sua voz deplorável. Apesar de as canções terem ritmo, serem bem tocadas, bem produzidas.
É uma pena que Lúcia não tenha sido a voz principal deste disco. Tem uma voz bonita e uma boa dicção.
Não sei se este Duo gravou mais algum disco, ou se eles alguma vez tiveram a chance de tocar ao vivo. Mas uma coisa é certa, é pena que nunca ninguém tenha feito uma boa versão de "The Little Red Car" ...
4 comentários:
é pena, porque pelo ar deles parecem 'divinamente' inspirados!
lol
E a Lúcia não era nada de se jogar fora...
para quem não sabe este duo tocou ao vivo num programa de televisão. Na minha opinião perdeu-se um duo que hoje poderiam ser lembrados como alguns desses bons anos de música se houvesse o apoio que hoje existe para qualquer um ou para qualquer carinha laroca que nada cantam.
Nasceram numa das bonitas ilhas dos Açores, terra de gentes bem letradas e capazes de levar ao mundo cultura, saber e espírito empreendedor. A Ilha Verde deu-lhes a esperança de conquistar um mundo novo e por isso partiram. Esse mundo foi criado através da música e das composições pessoais nunca esquecendo o "ponha aqui o seu pézinho" As voltas da vida levou-os para uma carreira diferente mas ainda hoje no núcleo de família e amigos tenho a certeza que continuam cantando.
Sem os meios que hoje existem o pouco que fizeram foi com enorme paixão e de uma enorme grandeza. Perderam-se dois grandes talentos que ainda hoje poderiam ser recordados se o nome estivesse inscrito num dos melhores murais.
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