O som Motown era muito característico, afinal era o som da "young America". Supremes, Four Tops, Temptations, Marvin Gaye e... claro, Stevie Wonder!
No Portugal de 60, as juventudes yé yé também dançavam ao som da Motown, namoravam... , trocavam discos...
Eu adoro a Soul e o Funk dos anos 60, tem ritmo, tem personalidade...
3 comentários:
Este disco, é outro de que me lembro muito bem, sempre que pretendo recuar no tempo das memórias musicais com interesse em ouvir a sério.
É este; o Mother, de Lennon e o My Sweet Lord, de Harrison.
Mais antigo que este, só os de Roberto Carlos, do Calhambeque e da Namorada de um amigo meu.
Segundo o livro The Great Rock Discography, de Martin C. Strong, um 7´´ de Stevie Wonder, com este título e a referência TMG 717 54188, foi publicado em Novembro de 1969. Continha ainda I´d be a fool right now.
Mas em respeito ao Soul ( Respect de Otis), tenho a dizer que a maior das composições é de Somokey Robinson, com The Track of my tears, com os Miracles, em 1965. Precisamente a época em que se anda por aqui a escrever.
Tracks of my tears é a quintessência do génio da Soul. E também da pop e só não é do rock porque falta lá a guitarra de Lowell George, em slide.
Desta vez estamos de acordo José - Novembro de 69 foi exactamente quando este belo tema saíu - uma das poucas composições do Stevie Wonder que envelheceu com classe e dignidade.
Ufa! Já não era sem tempo...
Mas, se calhar até estaremos em muitas outras coisas.
O que eu gosto, muitas vezes, é de quebrar o bom senso politicamente correcto e fazer de advogado de diabo.
Apesar de sempre me ter considerado um anti-comunista, por exemplo, alguns dos melhores amigos que tenho, são ( ainda são) comunistas. E sempre assim foi.
E por vezes, lá vêm as discussões como as que por aqui perpassaram com o Aristides, desaparecido em combate.
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